O treinador dos Djurtus, Baciro Candé, afirmou ter condições para se manter no cargo de selecionador nacional, apesar de registar mais uma derrota na fase final do CAN, que decorre na Costa do Marfim.
O Míster Candé respondia assim à questão colocada por um jornalista se estaria em condições de continuar a comandar a equipa técnica da Guiné-Bissau, tendo em conta as exigências dos adeptos e de alguns comentadores guineenses do futebol.
A Guiné-Bissau foi derrotada pela Guiné Equatorial por 4-2, no seu segundo jogo do Grupo A da maior competição africana da modalidade.
No final da partida, e em conferência de imprensa, Candé sublinhou, “antes de exigirem a saída do selecionador, deviam saber que o país está na fase final” foi graças a ele.
Baciro Candé disse aceitar as críticas e compreende quando é questionado sobre o facto de ainda não ter conseguido a primeira vitória numa fase final do CAN.
O selecionador considera que as críticas são boas e elas ajudam corrigir os erros, mas afirmou que não está arrependido e garante continuar a trabalhar. “Tudo que souber, fá-lo-ei para o bem dessa seleção, como sempre fiz”.
“No jogo com a Guiné Equatorial podíamos ter feito 2-1, adiantar-se no marcador com aquele penálti assinalado, depois anulado (pelo VAR). Pronto, não vamos por aí, continuámos a jogar, infelizmente sofremos o terceiro e quarto golos”, disse.
O técnico disse que o objetivo inicial era vencer e isso não foi conseguido, acrescentou, “ainda não acabou, falta-nos um jogo (com a Nigéria) para fechar a fase”.
Aliu Baldé, enviado especial ao CAN-2023