A administração da TACV-Cabo Verde Airlines reage à noticia sobre o atraso no pagamento de salários de mês de Março dos trabalhares, garantindo que a partir da próxima segunda-feira a situação será regularizada. Até lá, o colectivo vai continuar «quebrado nem djosa».
Caso de trabalhadores da TACV com salário em atraso : Conselho da Administração garante normalizar situação nesta segunda-feira
Além de viverem um situação de stress por futuro incerto face ao processo da privatização da empresa, os trabalhadores estão ainda sem ver a cor do dinheiro relativo ao mês de Março.Como consequência, passaram a tradicional festa da Pascoa «quebrado nem djosa» e começam a experimentar outras dificuldades por atraso no pagamento dos seus compromissos junto de terceiros, alerta uma fonte que vem acompanhando este caso.
Mas, em comunicado, a gerência da TACV informa que está resolver o problema. «Face às notícias veiculadas na imprensa sobre o atraso no pagamento dos salários aos funcionários, a Administração da TACV – Cabo Verde Airlines afirma que a regularização está em curso desde 6 de abril, devendo ficar concluída na segunda-feira, dia 9 de abril, por envolver transferências interbancárias», lê-se na remetida à Redação do Asemenaonline.
O documento assinado pelo Conselho da Administração salienta que a situação foi devidamente comunicada internamente, por forma a preparar os funcionários para o respetivo atraso. «A companhia lamenta o incómodo e que o tema tenha aproveitamento nos media, colocando em causa a saúde financeira do processo de reestruturação», acrescenta.
A mesma fonte faz questão de realçar que toda a Administração dos TACV – Cabo Verde Airlines está empenhada em levar a companhia a bom porto, tomando as medidas necessárias para a viabilização financeira e salvaguardar as operações comerciais em curso.
É de Salientar que a TACV, sob a gestão da Loftleider Icelandic, do grupo Icelandair, transferiu, desde Fevereiro, todas as suas actividades para a ilha do Sal, estando a empresa neste momento em processo de reestruturação para depois ser privatizada. Os voos domésticos foram entregues à companhia Binter-Cabo Verde.
Conforme anunciou o governo, uma parte dos trabalhadores vai ser despedida e o resto de pessoal deve passar à reforma antecipada, estando neste momento a decorrer as negociações entre os sindicatos e a administração da empresa neste sentido.
por:asemana