O país acolheu hoje, dia 26 de setembro, a 3ª reunião ordinária do Conselho de Ministros da União Económica e Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA).
O referido encontro decorreu nas instalações da agência principal do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), em Bissau.
O Conselho de Ministros da UEMOA é o órgão da união responsável pela implementação das orientações gerais definidas pela Conferência dos Chefes de Estado e de Governo.
Este órgão reúne-se trimestralmente em sessão ordinária e, se necessário, realiza sessões extraordinárias. Cada um dos oito Estados-membros da União (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo) é representado no conselho por dois ministros, incluindo o titular da pasta das Finanças.
No ato de abertura da reunião, o presidente do Conselho de Ministros da UEMOA, Adama Coulibaly, disse que durante o segundo trimestre de 2024, a taxa de inflação na zona, na comparação anual, foi de 4,1 por cento, contra os 2,9 por cento nos primeiros três meses do ano.
Segundo ele, esta aceleração do nível geral de preços deve-se, principalmente, a uma época agrícola 2023/2024 menos favorável, dificultando assim o abastecimento dos mercados, devido à insegurança e o aumento dos preços dos produtos alimentícios importados e da energia em alguns países.
O presidente do Conselho de Ministros da UEMOA afirmou que, de acordo com as últimas previsões, a inflação seria de 3,7 por cento em 2024, o mesmo nível que em 2023. Portanto, espera-se que a taxa de inflação retorne à faixa-alvo de 1 a 3 por cento em 2025, graças à antecipação de uma campanha agrícola 2024/2025 mais favorável, a queda esperada nos preços globais dos alimentos e às medidas pelos Estados para combater o alto custo de vida.
Adama Coulibaly disse que a gestão das finanças públicas na UEMOA, durante o primeiro semestre de 2024, resultou num défice orçamental global, com base em compromissos, incluindo subvenções, abaixo do nível alcançado no mesmo período em 2023.
Assegurou que a atividade económica dentro da união manteve-se dinâmica e a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em termos reais, seria de 5,9 por cento em 2024, depois 6,9 por cento em 2025.
Alfredo Saminanco