Bafatá pode beneficiar de corpo de bombeiros ainda neste ano

O setor de Bafatá, poderá beneficiar ainda no decurso deste ano de uma corporação de bombeiros humanitários para fazer face às várias calamidades que acontecem naquela zona lesto do país.

A informação foi avançada pelo ministro da Cultura, Juventude e Desportos, Augusto Gomes, em entrevista concedido ao jornal “Nô Pintcha”, para fazer balanço de uma recente viagem que efetuou ao Portugal para assistir a inauguração da sede da Confederações de Futebol da CPLP.

Augusto Gomes disse que depois de assistir a cerimónia oficial de inauguração, aproveitou ocasião para fazer outros contactos com várias entidades no sentido de virem conhecer a Guiné-Bissau e consequentemente investir nos setores que entenderem pertinentes.

Portanto, segundo o ministro foi nessa base que teve um encontro com a Associação dos Bombeiros de Leça de Palmeira, no norte do Portugal, encontro esse que permitiu convidar essa associação a vir instalar uma corporação em Bafata.

Na opinião desse governante, a ideia de convidar essa organização naquela cidade histórica tem a ver com as condições climatéricas da zona. “Como pode saber é uma zona com clima bastante quente, que as vezes provocam incêndios e outros tipos de calamidades, então com a instalação desse serviço vai ajudar no combate aos incêndios, assim como na evacuação de doentes”, explicou.

E no que se refere a organização do carnaval o ministro da Cultura, Juventude e Desportos assegurou que tudo está a andar como previsto, tendo esclarecido que o tradicional desfile nacional onde os grupos vencedores são premiados, nesse ano não vai haver a premiação.

Gomes disse que o Governo quer fazer um carnaval diferente, isto é, internacionalizá-lo de forma a permitir que outros países conhecem a cultura de diferentes etnias do país. Foi nesse sentido que o executivo vai assumir todas as despesas dos grupos, desde deslocação, alimentação, alojamento entre outros.

Ao finalizar explicou que o seu ministério decidiu criar uma novidade no desfile nacional, onde cada região vai apresentar a cultura da etnia predominante da zona e os grupos que apresentaram bons trabalhos passarão a representar o país nos eventos internacionais.

Alfredo Saminanco 

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