Os atores das pescas, incluindo os poderes tradicionais e entidades regionais, debatem durante três dias (7, 8 e 9 de dezembro), numa Conferência Nacional sobre evolução e o contexto atual do setor pesqueiro na Guiné-Bissau, sob lema, “Nô Pis Tene Balur”.
O encontro foi promovido pelo Ministério das Pescas, em parceria com a União Europeia, com o objetivo de alcançar o maior nível de compreensão e de consenso possível dos atores sobre a problemática da gestão durável do setor e o seu impacto no desenvolvimento económico e social do país, bem como na melhoria das condições de vida das populações.
Ao presidir o ato da abertura, o Presidente da República. Umaro Sissoco Embaló, destacou a parte insular da Guiné-Bissau, com cerca de 80 ilhas com diversas potencialidades de exploração para a sua economia rentável.
Segundo o Chefe de Estado, um país com essas características deveria ter uma economia do mar moderna e sustentável, por isso, verdadeiramente estratégica para o seu desenvolvimento económico-social. “Confrontar com esse enorme potencial económico do mar guineense com a realidade atual da nossa economia do mar, onde se incluiu o setor das pescas, significa que temos que reconhecer”.
No entender do Presidente da República, o setor das pescas não é ainda uma maior realidade no ponto de vista económico, que é uma grande promessa, referindo que a área representa um conjunto de desafios que temos de saber enfrentar para combater eficazmente a pobreza.
“Porque falta-nos portos operacionais, transportes marítimos, logística marítima, empresários que saibam criar uma empresa de pescas, que possa dar o desafio para exportar os nossos pescados”, disse Embaló.
Fulgêncio Mendes Borges