A Associação de Mulheres Profissionais de Comunicação Social (AMPROCS), em parceria com a Associação para a Cooperação Entre Povos (ACEP) e Casa dos Direitos, com financiamento de Calouste Gulbenkian, fez ontem, dia 5 de dezembro, a exposição fotográfica ‘’Mulheres e Jornalismo na Guiné-Bissau’’.
A demostração feita em imagens retrata as funções, as experiências, assim como o nível académico das mulheres jornalistas, em diferentes partes do país.
Conforme Fatima Tchuma Camará, vice-presidente da AMPROCS, o momento é de grande alegria, uma vez que a exposição não só vem dando dignidade as mulheres jornalistas, más também, visibilidade daquilo que é o empenho dessa camada nos órgãos da comunicação social.
Apesar de representar um número ínfimo nos lugares de tomada de decisão e de muitos constrangimentos no desempenho das suas funções, devem manter firmes, com bagagem suficiente para enfrentarem os dilemas e mostrar a sociedade que o conceito vulgar sobre mulher é errado.
Camará aconselhou as colegas a se engajarem, apostando na formação e capacitação, como sendo elemento fulcral para ascensão de um ser humanona sociedade, sobretudo mulher.
Mais adiante, disse que a exposição foi apresentada num momento em que a comunicação social enfrenta muitos problemas, em destaque aos atropelos no exercício da profissão, vandalização de alguns órgãos de comunicação social que dão voz ao povo e aplicação de taxas exorbitantes para atividades de rádio televisão.
Por sua vez, Filipa de Oliveira, na sua intervenção, em representação da ACEP, falou das dificuldades que a mulher jornalista enfrenta no desempenho da sua função, das metas atingidas e dos desafios pqrq essa classe.
Por outro lado, encorajou a AMPROCS a continuar com ações do género, para a promoção da classe jornalística guineense.
De referir, que a exposição foi inaugurada em simultâneo com a abertura da feira do livro, que vai na sua oitava edição.
Elci Pereira Dias