As crianças de idade compreendida entre 10 e 13 anos são expostos pelos seus educandos a venderem mangas, laranjas, bananas, mancarra e tantos outros produtos alimentícios, em diferentes artérias da capital Bissau, nomeadamente, nas zonas subúrbios, ruas, avenidas e até nas instituições do Estado e privadas com objetivo de ajudar no sustento da família.
Essa prática também é verificada nas cidades do anterior do país, onde se pode encontrar famílias que vivem somente de sacrifício dessas crianças, que são obrigadas a levantar-se nas primeiras horas da manhã para ir vender legumes, frutas nos diferentes mercados, assim como nas instituições e voltam à casa lá para o final do dia.
De acordo com as informações apuradas pelo jornal “Nô Pintcha” referem que algumas dessas crianças são “meninos de criação” (aqueles meninos que os pais dão a um familiar ou parente para educar).
Em maioria de casos, esses menores são impedidos de gozar seus direitos fundamentais consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e da Carta Africana dos Direitos da Criança.
Nesses últimos anos, nota-se que há aqueles que vendem por vontade própria e outros por obrigação dos seus responsáveis.
Durante a reportagem, foi encontrada uma menina de 12 anos de idade, de nome Fenda Turé, moradora de Bairro Militar, que comercializava doce de mancarra, no mercado de Bandim, para ajudar a sua tia com encargo da família.
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Kelce Gomes Dias (estagiária)