Mais de 50 agentes afetos à Direção-geral da Migração e Fronteiras beneficiaram, de 11 a 12 de agosto, de uma ação de formação no domínio da livre circulação de pessoas e bens no espaço da CEDEAO
O ateliê decorreu em Bissau sob lema: Conhecer para mudar a forma de pensar e agir da administração das fronteiras.
O objetivo era capacitar quadros técnicos e operacionais de todas as regiões de cada um dos Estados membros, ligados à gestão das fronteiras sobre a referida matéria dentro do espaço da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
No encerramento dos trabalhos, o diretor-geral da Migração e Fronteiras disse que esse seminário é mais uma prova de que a Guiné- Bissau é membro do pleno direito da CEDEAO e onde esta organização sub-regional manifestou, mais uma vez, a sua preocupação com a capacitação dos agentes de Migração.
Segundo Lino Leal, a sua instituição, em colaboração com a Representação da CEDEAO no país e com a intenção de acabar com a corrupção, são movidos pela vontade de ver uma estabilidade em matéria de livre circulação de pessoas no espaço comunitário. E foi nesse âmbito que proporcionaram esse “momento sublime” para capacitar os agentes operativos e servidores públicos.
O responsável manifestou o seu contentamento, tendo agradecido o Governo da Guiné- Bissau pelo apoio e todos aqueles que apoiaram, direta ou indiretamente, para a realização do seminário.
No entanto, considerou o encontro de dois dias de estrema importância e mostra que a CEDEAO está a ajudar no sentido de aumentar conhecimento dos quadros técnicos da Migração, bem como lidar com as pessoas e agir perante uma situação.
Por seu torno, o representante da CEDEAO, Hamidou Boly, salientou que essa iniciativa é de grande relevância, porque a livre circulação é uma oportunidade de fazer negócios nos países vizinhos e, ainda, permitindo aos guineenses viajarem para Senegal, Burquina Faso, Benin, Guiné-Conacri, entre outros países-membros, sem nenhum impedimento, nem visto. Segundo ele, essa é uma iniciativa benéfica que foi criada pela CEDEAO desde 1975.
Cadidjatu Bá (estagiária)