Atores de direitos humanos elaboram mecanismo de alerta

Sob auspícios da Rede Oeste Africana para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (WANEP-GB), decorre desde ontem, 25 do corrente mês, em Canchungo, com a duração de três dia, o ateliê de reflexão e identificação dos principais atores chave na elaboração e implementação de um mecanismo de alerta precoce e de resposta em matéria dos direitos humanos na Guiné-Bissau.

O ateliê visa favorecer o alerta e a resposta através de um compromisso entre as principais instituições que trabalham para a promoção e proteção dos direitos humanos no país.

O ato de abertura foi presidido pelo administrador do setor de Canchungo, Bernardo Gomes, em representação do governador da região de Cacheu.

Na ocasião, Bernardo Gomes enalteceu a importância do evento que visa dotar o pais de um instrumento importante que contribuirá na redução dos atos de violação dos direitos humanos. Disse o governo regional regozija-se com esta iniciativa, agradece e encoraja os promotores da mesma prosseguirem para o alcance dos objetivos preconizados.

Por seu lado, a coordenadora da WANEP-GB, Dinisie Cabral dos Santos Indeque, considerou a ação de salutar no atual contexto que a Guiné-Bissau vive.

Sublinhou que o país necessita elaborar e implementar um mecanismo de alerta precoce sobre violação dos direitos humanos .

Ela disse que a WANEP-GB é a principal organização da sociedade civil no domínio de alerta precoce e parceiro oficial da CEDEAO e da União Africana na operacionalização dos mecanismos de alerta precoce regionais e continentais.

Disse que em cada um dos 15 países membros a WANEP possui mecanismo de alerta e resposta e que a Guiné-Bissau também não pode estar diferente enquanto parceiro.

Daí, a razão da realização deste ateliê que junta as principais organizações que intervêm em matéria dos direitos humanos no país, contribuindo assim no apoio aos processos de estabilização política em curso na Guiné-Bissau.

O ateliê contou com o apoio financeiro do PNUD, através do departamento dos direitos humanos.

Djuldé Djaló

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