O parlamento da XI legislatura estará composta por 11 mulheres e 91 homens, configuração essa longe da percentagem mínima exigida pelas organizações femininas, os 36 por cento.
Entre os cinco partidos que conseguiram assentos para o próximo parlamento, apenas dois é que elegeram representantes femininas, neste caso, a coligação PAI-Terra Ranka e o Madem-G15.
Os 54 deputados eleitos na lista da Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), apenas nove é que são mulheres.
O Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15) elegeu, no total, 29 parlamentares, entre os quais, figuram apenas duas mulheres.
Entretanto, o Partido da Renovação Social (PRS) que obteve 12 mandatos, não conseguiu eleger nenhuma mulher. A mesma situação acontece com o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) que elegeu seis representantes na Assembleia Nacional Popular, todos eles são homens.
A Aliança do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau, o seu único representante eleito para a ANP é também homem.
De salientar que houve queda de representação feminina nessa XI legislatura, em termos numéricos, na ANP, em relação à anterior legislatura que continha 13 mulheres eleitas.
Aliu Baldé