PAPES considera que Lei Eleitoral divide guineenses etnicamente

O presidente do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social (PAPES) prometeu que caso essa formação política ganhe as eleições legislativas no próximo dia 4 de junho, vai mudar a Lei Eleitoral na Assembleia Nacional Popular (ANP), porque a mesma está dividir os guineenses, em termos étnicos.

Malam Sissé fez essas afirmações perante populares do setor de Prabis, Região de Biombo, durante a caça aos votos.

Aquele político questionou como que é possível um país com mais de quarenta etnias, não pode ter um único círculo eleitoral a nível nacional e um na diáspora. No entender do líder de PAPES, todos os votos devem ser calculados num único sítio e calculado em conformidade de cada número de votos, em termos da percentagem, que cada partido consegue e assim que vai ter o número de representante na ANP.

“Se fosse assim, vai acabar com a política de dizer que vou candidatar-me na Região de Biombo porque sou papel, quem é balanta ou mandinga que vá concorrer na Região de Oio ou seja, fula na Região de Bafatá ou Gabu”, lamentou.

Malam Sissé prometeu que no dia 4 junho o seu partido vai ganhar essas eleições, para unir todos os guineenses, que passarão a comer num único prato, com a mesma ideia de para desenvolver a Guiné-Bissau.

O político afirmou que PAPES é única formação política que dispõe do programa maior de Amílcar Cabral, que se divide em “dois partidos”, um era libertar o país das mãos dos colonialistas portugueses, cuja missão já foi cumprida por partido, só que nesse momento o mesmo deve ir à reforma.

“Segundo partido na ideia de Cabral, que chamou de crianças flores da luta, para desenvolver o país, é exclusivamente o nosso partido PAPES, que foi criado por um grupo de cidadãos guineenses, maioritariamente jovens e mulheres, imbuídos de espírito patriótico de implementar essa visão de Amílcar Cabral”, disse Malam Sissé.

Aquele político afirmou que o partido que dirige, é único que pode desenvolver a Guiné-Bissau, adiantando que o país está bloqueado há cerca de 50 anos com um código PIN e quem pode desbloqueá-lo é o Partido Africano para Paz e Estabilidade Social, porque dispõe de código PUK.

O presidente do PAPES prometeu que caso o seu partido ganha esse pleito eleitoral, vai fazer reforma no setor judiciário e criar um tribunal had-hoc, para gerir o país, em termos da justiça.

No olhar de Malam Sissé, o sistema de segurança no país é muito debilitado, precisa de ser corrigido pelo PAPES, para poder formar jovens e criar um quadro legal no critério de recrutamento policial a nível nacional.

Questionou como que é possível “tirar um bandido” dentro da comunidade para ser polícia com arma na mão e por cima de tudo, não recebe salário.

“O quê que esperamos como resultado de trabalho desse polícia perante população, a não ser roubar os bens das populações, com assaltos à mão armada”, disse.

Nesse sentido, o presidente do PAPES prometeu lutar juntamente com os seus colegas para devolver a dignidade, autoestima e a alegria ao povo da Guiné-Bissau e, sobretudo, servir de meio fundamental para reconciliação dos guineenses, promover a cidadania e a obrigação de todos juntos lutar para o desenvolvimento sustentável do país.

Fulgêncio Mendes Borges

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