O presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN) disse que eleições constituem momento propício para debate de ideias sobre os grandes problemas do país, para que os partidos e/ou lideranças construam soluções.
Idrissa Djaló, que falava hoje, dia 19, em conferência de imprensa, defendeu que esse debate tem que ser ordeiro, passífico e, se possível, inteligente.
Lembrou, no entanto, que desde independência o país tem deparado com situações de instabilidade crónica, e os atores políticos sempre fizeram recurso à violência como método normal para a resolução dos seus problemas.
Por isso, segundo Idrissa Djaló, o PUN entende que a política partidária deve ser totalmente separada de violência e todo e qualquer tipo de subversão, quer militar ou palaciana.
Entretanto, lembrou, também, que o PUN é a única formação política que teve a posição acautelada em relação à data das eleições. “Tudo era no sentido de evitar que duas campanhas, eleitoral e de caju se coincidam”.
“Na consulta que o Presidente da República fez com os partidos com o assento parlamentar, para fixar a data do escrutínio, todos eles propuseram o mês de maio”, recordou.
Todos sabem, disse Djaló, que o momento de eleições em África, infelizmente, é um período de tensão extrema e, em certas ocasiões, podem desembocar em violência.
Perante esse facto, sublinha o líder do PUN, nenhum investidor arisca trazer o seu capital com receio de situações adversas.
Disse que hoje o país está confrontado com aquilo que ele considera de tragédia. “Isso demostra que os ditos grandes partidos, que governaram o país ao longo de todos esses anos, estão descontados com a realidade económica e social do país”, rematou.
Adulai Djaló