Sob o lema, “Reforma da Administração Parlamentar, avanços, obstáculos e perspetivas”, os secretários-gerais dos parlamentos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) iniciaram ontem e durante três, em Bissau, os trabalhos da XXIII reunião da organização.
O encontro vai marcar o fim da presidência rotativa da Guiné-Bissau, que assumiu as funções em maio de ano passado.
A cerimónia de abertura foi presidida pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular. Cipriano Cassamá afirmou que as trocas de experiências, sendo contributos indispensáveis à transmissão de conhecimentos, na dinâmica de relação entre países amigos e parceiros, afiguram-se como instrumentos primordiais de absorção na CPLP.
Por seu lado, o presidente dos secretários-gerais da CPLP referiu às dificuldades encontradas durante o seu mandato, por o mesmo coincidir com a dissolução do parlamento guineense.
Apesar disso, José Carlos Fonseca informou que conseguiu-se cumprir com a maioria das ações programas, graças à “imprescindível colaboração” dos parlamentos membros.
Lamentou a não realização do XVII encontro de técnicos de informática, previsto para o corrente mês de maio, por razões ligadas às restrições financeiras da ANP.
“As fronteiras entre a Administração Parlamentar e a Administração Pública”, “O papel dos secretários-gerais na definição e execução das ações de desenvolvimento e modernização dos parlamentos, e “Os desafios da igualdade de género na Administração Parlamentar: caso dos Parlamentos na CPLP”, são alguns dos temas a discutir na reunião que termina amanhã.