A Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG) apelou à intervenção “urgente” do Presidente da República para salvar a presente campanha de comercialização da castanha de caju.
A ANAG quer para que o Chefe de Estado instrua o Governo a baixar 50 por cento das taxas aplicadas no seu circuito da comercialização, ou seja, desde ao comprador junto do produtor até à fase de exportação, permitindo os empresários comprarem a castanha no preço de referência ou ainda mais.
Em entrevista ao Nô Pintcha, o presidente da ANAG, Jaime Boles Gomes, denunciou que o preço que se pratica neste momento no terreno está muito abaixo dos 375 francos estipulados pelo Executivo, ou seja, compra-se a castanha junto aos produtores nos valores que variam entre 200 e 250 francos CFA por quilograma.
Boles Gomes alertou que o período de comercialização da castanha é muito curto e se não forem feitas as diligências, o país e o povo vão perder muito económica e financeiramente, pois, o caju é um produto que mexe com a vida de todos os guineenses.
Mais detalhes na próxima edição impressa
Aliu Baldé