O Grupo ‘Korson di Tina’ e Colmeia Eventos, com o apoio do Governo homenageou, no Dia Internacional da Mulher, 52 mulheres de diferentes franjas sociais, na que é a primeira gala “Mindjeris Di Guiné Balenti 2023”, entre as quais, aquelas que se destacaram na Comunicação Social.
A ocasião serviu para o padrinho do evento, Fernando Gomes enaltecer a importância desta gala, uma das primeiras do género, pois render homenagem às mulheres hoje é indiscutível.
Conforme disse, nos primórdios da luta de libertação nacional, há mulheres que se destacaram, para que hoje a Guiné-Bissau seja um país independente.
Por outro lado, afirmou que após a independência, há outras que também contribuíram muito na fase de reconstrução nacional. “Entretanto, a iniciativa da sociedade civil, em honrar este grupo social, é um ação digna do seu respetivo valor”.
Gomes disse esperar que a ação do género continue, porque, de facto, reconhecer as pessoas enquanto estão vivas faz mais sentido, lembrando das grandes mulheres que labutaram na luta de libertação nacional, concretamente Titina Silá, Cármen Pereira e Francisca Pereira, que depois da contenda ocuparam lugares chaves.
A seu ver, hoje em dia, muitas mulheres estão a seguir os seus exemplos, labutando lado a lado com os homens, para o desenvolvimento do país.
Segundo ele, a comissão tentou ser muito mais realista, na busca de mulheres em cada canto e esfera da sociedade.
Em entrevista com uma das homenageadas, na categoria da Comunicação Social, neste caso a chefe da Redação do Jornal Nô Pintcha e presidente em exercício da Rede Paz e Segurança para as Mulheres no Espaço da CEDEAO, antena Guiné-Bissau (REMPSECAO), disse ter sentido a sensação de gratidão, quando recebeu a informação de que foi selecionada para ser homenageada.
“Acho justa esta homenagem, pois sou um quadro dedicada à minha profissão, e o faço com todo o gosto, respeitando as regras, assim faço em todos os lugares por onde passei”, declarou Elci Pereira Dias.
Para ela, esta homenagem significa um sinal de persistência em continuar a luta pela sua afirmação, enquanto mulher, figura pública, esposa e mãe, para que a voz das mulheres sejam ouvidas.
Ivanilda Fonseca Nhaga, homenageada na categoria do Turismo, disse durante uma entrevista ao Nô Pintcha que, sente-se emocionada e ao mesmo tempo feliz por ser reconhecida, entre as 52 “mulheres guineenses balentis”, sendo uma que sempre dedicou e vai continuar a batalhar no máximo em prol do seu ministério.
Nhaga aproveitou a ocasião para pedir ao Governo, em especial o seu ministro, que lhes regularizem as suas situações de estagiário, porque já lá vão muitos anos que trabalham sem ter nenhum vínculo com o Estado.
Adelina Pereira de Barros
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