A Wetlands International África, Costa Ocidental e Golfo da Guiné (WIACO), em conjunto com a Parceria Regional para a Conservação da zona Costeira e Marinha (PRCM) e a Rede das Áreas Protegidas para a África Ocidental (RAMPAO), debatem hoje, em Bissau, um estudo sobre a implementação de «contribuições verdes» para a biodiversidade na Guiné-Bissau.
O estudo centra-se no inventário dos impostos ambientais existentes na Guiné-Bissau, a revisão das possíveis opções de contribuição verde para a biodiversidade e retornos esperados, avaliação da viabilidade política e económica, bem como a aceitabilidade social das contribuições verdes estudadas para a sua implementação em prol da biodiversidade no país, entre outros.
O seminário, que é presidido por Guilherme da Costa em representação do ministro do Ambiente e da Biodiversidade, conta com a presença do diretor-geral da Wetlands International, Ibrahim Thiam, do coordenador nacional, Joãozinho Sá, da representante da RAMPAO, Suzanne Traoré, do diretor-geral do IBAP, Justino Biai, bem como a participação de diferentes entidades ministeriais, o setor privado, os parceiros técnicos e financeiros, a sociedade científica, a sociedade civil, mulheres, jovens, populações locais e demais outros segmentos da sociedade guineense.
Segundo o consultor do estudo, a conservação da biodiversidade enfrenta atualmente muitos constrangimentos, devido a insuficiência dos recursos humanos e financeiros. A nota acrescenta ainda que os tradicionais mecanismos de apoio para a gestão e desenvolvimento das áreas protegidas são limitados no tempo e no espaço.
Mas, acima de tudo, a Guiné-Bissau deve poder contar com a diversificação das fontes de financiamento para melhorar os serviços básicos à população e assegurar o crescimento económico numa perspetiva global de redução das emissões de gases com efeito de estufa.
Bacar Baldé