Que Balanço faz dos 39 dias do processo de recenseamento eleitoral”?

O Governo iniciou desde dia 10 de dezembro, o processo de recenseamento eleitoral em todo o território nacional, não obstante os diferentes entraves ligados às condições geográficas que caracterizam cada região do país. Sobre o assunto, o Nô Pintcha registou opiniões de alguns cidadãos, conforme se segue:

Vitória Cá – doméstica

Faço um balanço positivo do recenseamento na minha zona, devido a forma como tem vindo a decorrer na base de civismo. Portanto, sempre que a equipa de brigada chegar ao local as pessoas aderem em massa para se registarem.

E, isto é importante, por conseguinte, acima de tudo, os cidadãos com capacidade eleitoral devem cumprir com os seus deveres para assim, no futuro poderem exigir tudo o que achararem incorreto.

Dionísio José Lopes Cumbito – estudante

Constato que os trabalhos estão a desenrolar muito normal, apesar dos pequenos erros redatoriais dos nomes das pessoas registadas, mas que, para ser sincero, são corregidos de imediato no terreno.

Embora, é verdade que muitas pessoas ficaram chateadas quando se registou mudança de mesas de recenseamento. Porém, as mesas deslocadas já retornaram às respetivas localidades.

Por isso, penso que, não há motivos para os cidadãos deslocarem para sítios longínquos para se recensearem, tendo em conta que, no dia de votação, os transportes não circulam.

Baciro Cani – funcionário público

Observo muita dinâmica, tanto da equipa dos recenseadores nos trabalhos a volta das mesas de recenseamento, como  também a afluência dos cidadãos eleitores às mesas de recenseamento, em busca de registo de forma ordeira.

Daí que, entendo o quão o recenseamento é obrigatório, razão pela qual constitui um imperativo os cidadãos cumprirem com este dever, de modo a permitir, a si próprios, escolherem os seus responsáveis políticos.

Aliás, aproveito esta oportunidade para apelar à quem de direito a não fechar o processo sem ter a certeza de que nenhum guineense ficou excluído do ato de recenseamento.

Quanto à ação de sensibilização, os 39 dias dos trabalhos no terreno devem ser reforçados com uma forte campanha de sensibilização com o propósito de levar informação aos que ainda não tiveram conhecimento dos sítios para onde vão ser levadas as mesas.  

Malam Só Fati – cidadão comum

A meu ver, não vejo nada de anormal nos trabalhos de registo dos eleitores, pelo menos, nas zonas ao redor da minha casa, por causa da notável presença dos cidadãos junto das brigadas de recenseamento.

Não quero com isto assegurar que todo processo está a andar muito bem. Caso houver alguma anormalidade, os delegados dos partidos presentes nas mesas devem recorrer aos canais apropriados para reclamarem pela resolução de tais infrações.

Este meu apelo vem na necessidade de alertar a sociedade sobre o quanto o processo de recenseamento deve ser encarado com muita seriedade, isto em benefício dos guineenses.

Na verdade, caso não for tratado com seriedade, sem sombra de dúvida, irá suscitar mais uma crise e os cidadãos não estão e nem estarão preparadas para digerir mais uma crise.

Julciano Baldé

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