O presidente da Associação dos Regulados, em entrevista exclusiva ao Jornal Nô Pintcha, afirmou que as brigadas de recenseamento têm ficado muita gente sem se recensear em algumas tabancas.
A preocupação de Mamadu Nené Baldé compagina-se com o eco das inquietações das populações de algumas tabancas que têm protestado da pressa como as brigadas estão a trabalhar.
“Faço vibrante apelo às populações do meu regulado, Cossara, a se recensearem para poder exercer seus direitos de voto”, invocou.
O régulo disse que está em permanente contato com os chefe de tabanca do seu regulado para acompanhar a par e passo o desenrolar do processo de recenseamento eleitoral.
“Um cidadão é obrigado a recensear-se e votar para puder depois elogiar ou reclamar junto dos políticos”, explicou o responsável do poder tradicional de Cossara, sempre apelando às brigadas a não ter pressa no seu trabalho.
Mamadu Nené Baldé explicou que a mesa colocada na tabanca de Maóga, próximo do entroncamento de Tantan Cossé, arredores de Bafatá queixaram-se a ele de que muita gente não se recenseou pelo facto de a brigada que se deslocou àquela localidade não ter esperado pessoas que se encontravam nos seus afazeres: lavoura, pastagem e negócios. A mesa de recenseamento instalada na tabanca de Maóga serve para muitas outras tabancas da redondeza.
“Recebi uma queixa idêntica dos populares da tabanca de Djabicunda, área de Contuboel, onde a equipa de recenseamento chegou e partiu antes de inscrever toda a gente”, disse o régulo, para depois apelar mais calma e ponderação aos brigadistas de recenseamento.
O presidente da Associação dos Regulados do país exortou aos seus pares a continuarem a sensibilizar as populações a se recensearem nas suas áreas, condição indispensável para puder votar nas eleições legislativas marcadas para o 4 de junho do próximo ano.
Abduramane Djaló
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