O secretário-geral do Ministério do Comércio afirmou que, é dever e responsabilidade da Guiné-Bissau proteger e preservar os interesses da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCAf), e se for bem-sucedida no país, poderá ajudar a resolver os problemas do “desemprego jovem”, constituir a capacidade produtiva e industrial.
Ibraima Djaló fez esta afirmação no ato do lançamento de formação para estratégia da Zona do Comércio Livre Continental Africana na Guiné-Bissau, durante dois dias, 23 e 24 de novembro, com o objetivo de alavancar os países africanos do subdesenvolvimento, sobretudo, jovens e mulheres.
Aquele alto funcionário do Ministério do Comércio disse que a integração comercial possibilitará que a Guiné-Bissau se especialize na produção de bens e serviços, relativamente aos quais gozam de uma vantagem comparativa e tirar proveito de economias de escala, melhorando assim a produtividade e o crescimento.
Segundo Ibraima Djaló, o país vai disseminar os conhecimentos e as tecnologias, promover o desenvolvimento e o consumo de novos produtos, igualmente, fomentar a transformação estrutural.
De acordo com ele, grande zona de livre comércio em África irá ampliar o potencial de transformação económica na região e permitirá aos países como a Guiné-Bissau atrair o investimento direto do estrangeiro e facilitar o desenvolvimento de cadeia de abastecimento regional, que têm assumido uma preponderância fundamental na transformação económica de outras regiões.
Djaló considerou essa formação de um marco de intercâmbio e sobretudo um meio de reforço de capacidade institucional na preparação para as melhores formações sobre os instrumentos jurídicos que deverão reger a criação do mercado único de bens e serviços, facilitando a circulação de pessoas para aprofundar a integração económica do Continente, de acordo com a visão da União Africana, tal como afirmado na Agenda 2063; “Uma África integrada, próspera e pacífica”.
Por seu turno o chefe da Comissão Económica das Nações Unidas para a África, Damax Eric Sossou lembrou que a Guiné-Bissau e a Libéria ratificaram o acordo da ZCLCAf, com a exceção do Benim. Acrescentou que aquela organização vai apoiar o Ministério do Comércio, na qualidade do detentor, a fazer com que o comércio se desenvolva na Guiné-Bissau.
Fulgêncio Mendes Borges