Bissau acolheu a partir de hoje até 2 de novembro, o encontro regional do Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA), que envolve as organizações da sociedade civil dos Estados membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O encontro visa sensibilizar as entidades governamentais, estruturas da sociedade civil e outros atores sociais sobre o perigo de branqueamento do dinheiro e as exigências atuais para o seu combate.
A abertura dos trabalhos foi presidida pela ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Teresa Alexandrina da Silva. Na ocasião, a governante guineense qualificou o branqueamento de capitais como uma ação criminosa que visa a ocultação de bens, capitais ou produtos, com a finalidade de dar-lhes uma legitimidade e dissimular a sua origem ilícita.
Na apreciação da ministra, as organizações de crime tendem a ter crescente atuação transnacional, o que lhes permite aumentar o poder económico e as suas influências no mundo, sujeitando a que as estratégias do seu combate tenham de ser um conjunto mais amplo de atividades.
Teresa Alexandrina da Silva considerou de complexa a criminalidade económico-financeira por se integrar crimes sofisticados, diversificados e especializados, quer em recursos humanos e materiais, quer em financeiros.
Por seu lado, em representação do diretor-geral do GIABA, Jeffrey Isima afirmou que o branqueamento de capitais é uma prática de crime que precisa de colaboração e interação de todos. Daí o envolvimento das organizações da sociedade civil dos Estados membros da CEDEAO.
Aliu Baldé