O ministro da Saúde Pública garantiu, ontem, dia 19, que a localização geográfica da instalação da Incineradora de materiais e produtos hospitalares no Hospital 3 de Agosto, no Bairro Cuntum 3, não provoca riscos de poluição aos moradores vizinhos.
Prova disto, a concretização deste projeto contou com aprovação técnica dos peritos do Ministério de Ambiente. Dionísio Cumba falava na cerimónia de inauguração da Incineradora de materiais e produtos hospitalares construída de raiz, pelo Ministério da Saúde com apoio financeiro da Organização Mundial da Saúde (OMS), orçado em 50 milhões de francos CFA.
Cumba prometeu controlo rigoroso no funcionamento daquela incineradora, para segurança de todos.
O governante aproveitou a ocasião para agradecer à OMS pelo apoio financeiro concedido na materialização desta oferta.
Por sua vez, o representante da OMS disse que a sua organização e Governo partilham um compromisso de longa data na implementação de um sistema de saúde robusto e resiliente.
“O acontecimento que hoje nos reúne insere-se na construção nas áreas envolventes de três incineradores, nomeadamente aqui em Bissau, Bafatá e Buba, para promover uma gestão mais eficiente e segura de resíduos hospitalares perigosos”, acrescentou Jean Marie Kipela.
Marie Kipela sublinhou que as incineradoras fazem parte das técnicas de eliminação dos resíduos, apesar de não serem as mais ambientalmente amigáveis, mas são muitos eficazes na resposta de surtos de doenças infeciosas como Ébola, Cólera ou Covid-19.
É por essa razão, segundo Kipela, que a equipa de Prevenção e Controlo de Infeções (PCI) solicitou a adequação daquele espaço para oferecer segurança e solução aos resíduos perigosos produzidos no Sistema Nacional de Saúde.
Aquele responsável demonstrou que a sua equipa produziu ainda um guia de gestão dos resíduos hospitalares e, neste momento, está a trabalhar com Central de Comercialização de Medicamentos (Cecome) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), na definição de protocolos de eliminação de resíduos farmacêuticos. Por isso, “este evento é mais um passo no reforço do sistema nacional de saúde.
Julciano Baldé