O diretor-geral da Florestal e Fauna denunciou hoje, dia 19, nova técnica de desmatação da floresta, dotada no âmbito da proibição das cortes. A estratégia montada é chamada tecnicamente de “anilha-mento” das árvores, considerada a mais devastadora da mata.
“Quando chegam numa floresta fazem picadas no tronco de um mastro em forma de anilha e essa árvore começa a arruinar-se lentamente e dentro de dois meses acaba por secar de base ao topo e cai pelo pequeno vento que apareça”, explicou Bernardo Braima Mané.
As denúncias do diretor-geral aconteceram hoje no âmbito do lançamento oficial da campanha florestal e faunística, que acontece anualmente no dia 1 do mês em curso.
Bernardo Braima Mané declarou que vai haver novas concessões nos próximos tempos, mas duma forma muito controlada e exigente no cumprimento da Lei Florestal, ou seja, cortar menos e repovoar mais.
Segundo ele, apenas na Região de Oio existem mais de 200 mil hectares de florestas degradadas, facto que constitui motivo de muita preocupação da instituição que dirige.
Braima Cubano, como é mais vulgar, salientou que neste momento a sua Direção-Geral está a identificar todas as serrações que existem no país, visando controlar as atividades levadas a cabo pelas mesmas e conhecer as que reúnem condições técnicas e materiais para a concessão de licenças.
Aliu Baldé