A Rede Paz e Segurança para Mulheres no Espaço da CEDEAO (Rempsecao-GB), no quadro da comemoração do dia internacional da paz, promoveu em Bissau, no dia 17 deste mês, um “djumbai” de cultura de paz e não-violência, com diferentes atores chaves do país, para manifestar a vontade popular, para a consolidação da paz.
A data foi instituída pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 21 de setembro de 1981 e comemorada pela primeira vez em 1982, com o objetivo de levar as pessoas a sensibilizarem-se para a necessidade da paz no mundo e para promover atos que tenham como resultado, entre outros, o fim dos conflitos entre povos, o cessar-fogo e a consagração da paz mundial.
Em declarações à imprensa, a presidente interina do Secretariado Executivo da Rede Paz e Segurança para Mulheres no Espaço da CEDEAO, Elci Pereira Dias, afirmou que a data deve servir de reflexão para todas as pessoas e, consequentemente, fazer algo a favor da paz.
Aquela responsável disse ainda que a organização que dirige interinamente sempre juntou individualidades numa roda, para conjuntamente analisar várias situações e acontecimentos, respeitante a essa palavra de três letras, mas difícil de construir.
“O calar das armas não significa paz, mas sim um conjunto de necessidades fundamentais, concretamente ter saúde a altura das necessidades da população, educação adequada, ter segurança e criar emprego, para diminuir a fome ”.
Pereira Dias aproveitou a ocasião para lançar um apelo a toda a sociedade, no sentido de fazer alguma coisa a favor da paz, pois, a sua missão depende de contribuição de cada um.
De salientar que a Rempsecao-GB é uma organização sub-regional, antena nacional, que tem como objetivo coordenar e otimizar as funções e as iniciativas das mulheres na prevenção de conflitos, manutenção da paz e segurança, reconstrução pós-conflito e promoção dos direitos humanos, particularmente das mulheres e outros grupos vulneráveis, para garantir a paz duradoura no espaço da CEDEAO, em particular na Guiné-Bissau. Foi criada exatamente para fazer face aos sucessivos conflitos no espaço.
Fulgêncio Mendes Borges