Guineenses licenciados na China recebem diplomas

A Embaixada da China no país graduou hoje oito jovens finalistas, licenciados nas áreas de Medicina, Economia, Ciências Políticas e Sociologia.

Os graduados estiveram neste país asiático donde iniciaram as suas formações mas a pandemia da Covid-19 obrigou-os a regressar ao território nacional mas continuaram a aprender via online, e terminaram com sucesso.

A ministra da Educação Nacional, Martina Muniz, presidiu a cerimónia. Na ocasião, a governante agradeceu o gesto de solidariedade da Embaixada de China e felicitou vivamente aos finalistas.

Martina Muniz assegurou que o grupo de jovens finalistas vai engrossar a fileira dos quadros superiores que tanto precisa o país para acelerar o processo de desenvolvimento nos diversos domínios.

O embaixador salientou que, apesar das etapas de desenvolvimento serem diferentes, a China e a Guiné-Bissau são ambos países em desenvolvimento, havendo ainda muitas áreas nos respetivos territórios que precisam de ser desenvolvidas com urgência.

“Estes novos quadros superiores estão prontos para contribuírem no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau”, acreditou o diplomata chinês.

O diplomata chinês disse que, pelo que sabe, esta é a primeira cerimónia de graduação realizada numa embaixada na presença de um ministro da Educação, tendo afirmado ainda que evento deste gênero é inédita no mundo.

Guo Ce manifestou a disponibilidade da Embaixada da China no país em esforçar-se para oferecer a oportunidade desta iniciativa de formação à distância não só no âmbito da pandemia da Covid-19, mas também no seguimento da nova tecnologia, com menos custo.

Atualmente, mais um milhão e duzentos mil estudantes chineses estão a formar-se fora da China.

No entanto, o diplomata chinês acredita que o grupo de graduados têm a experiencia de estudar na China, por isso, essas experiências não só aumentam o conhecimento, mas também permitem que eles tenham uma visão mais ampla e uma mente mais aberta depois de obter um profundo conhecimento de um país e de uma cultura nova.

O presidente da Associação dos Estudantes Formados na China, Saido Camará, disse que receber formação em língua chinesa mesmo com presença física do estudante é 10 vezes mais difícil do que os outros idiomas e torna-se ainda mais complicado se essa aprendizagem for por via online.

Em nome dos graduados, Liliana Correia começou por agradecer a representação diplomática chinesa pelo acolhimento, oportunidade, confiança, proteção, acompanhamento, pela amizade e todo o apoio prestado para a conclusão dos cursos em diferentes áreas do saber.

A porta-voz dos finalistas chamou a atenção de que um país que quer desenvolver-se tem que apostar seriamente na formação dos recursos humanos e priorizar a intelectualidade na gestão e administração pública e privada das instituições.

Aliu Baldé

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