Sob o lema “Todos juntos para vencer a seca”, comemora-se hoje, 17 de Junho, o Dia Mundial de Combate a Seca e a Desertificação. No país, a data é marcada com uma mensagem do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Na sua comunicação, Sandji Fati reconheceu que a Guiné-Bissau dispõe de imensas potencialidades agrícolas e florestais, sendo que a agricultura constitui a base da sua economia, com capacidade em terras aráveis estimada acima de 1,4 milhões de hectares.
Apesar disso, disse que é um dos países mais afetados, na ultima década, pelo fenómeno da seca e desertificação de terras, nomeadamente nas regiões do leste e do norte.
Segundo o ministro, a Guiné-Bissau pretende alcançar àquilo de chama de “neutralidade na degradação das terras até 2030”, com um crescimento absoluto em cerca de 40 mil hectares de florestas recuperadas, o que significa aumento de 1,5 por cento sobre a produtividade atual. “Por outras palavras, até 2030, espera-se a recuperação de mais de 600 mil toneladas de stock de carbono no solo. Isto representa uma média acima dos 70 por cento, como resultado das medidas a implementar”, acrescentou.
Sandji Fati fez saber que a comemoração da data, concentre-se na recuperação de terras degradadas, contribuindo assim na resiliência económica, criação de emprego, segurança alimentar, conservação de biodiversidade, sequestração de dióxido de carbono, o que permite a redução dos impactos das alterações climáticas.
Citando as Nações Unidas, o governante referiu que cada ano, a nível mundial, mais de 50 por cento das terras agrícolas estão modernamente ou altamente degradas, correspondendo a cerca de 12 milhões de hectares inutilizáveis.
Ibraima Sori Baldé