O presidente da Sociedade Guineense de Combustível pediu ao Chefe de Estado para que use a sua influência junto do Governo, no sentido de isentar os impostos sobre combustíveis e aumentar um pouco o preço de venda, pelo menos para um período de três meses. Caso contrário, dizem que vão à falência e serão obrigados a despedir muitos trabalhadores.
André Gomes falava nesta quarta-feira, 18 de maio, após uma audiência com o Presidente da República, na qual afirmou terem solicitado os bons ofícios de Umaro Sissoco Embaló, no sentido de interceder junto da empresa Petromar, a fim de permitir a stocagem dos combustíveis nas instalações da Galp Energia.
Gomes revelou ainda que a sua organização enfrenta enormes dificuldades, que têm a ver com a estagnação do investimento no setor, razão pela qual foram ter com o Primeiro Magistrado da Nação para pedir apoio.
Segundo aquele empresário do ramo dos combustíveis, os operadores estão preocupados com a falta de investimentos, por causa do aumento da estrutura do preço.
Porém, mostrou-se satisfeito pela pronta disponibilidade do Presidente da República em recebê-los, em audiência.
Falta de políticas públicas
Entretanto, o presidente das Associações de Defesa de Pessoas com Deficiência, Lázaro Barbosa, foi recebido igualmente em audiência pelo Presidente da Repúlica, com quem debruçou aspetos ligados à existência de direitos de pessoas com deficiência no país, tendo lamentado a ausência de políticas públicas para a sua implementação.
“Como é do conhecimento de todos o país assinou e ratificou a Convenção dos Direitos de Pessoas com Deficiência desde 2014, embora o estado da sua implementação ainda esteja àquem do desejado”, lamentou o responsável.
Aquele responsável demonstrou que há um conjunto de documentos que foram elaborados, mas que até então não foram objeto de aprovação pelo Conselho de Ministros.
Para ele, os documentos estratégicos para inclusão da pessoa com deficiência podiam ajudar na implementação da Convenção dos Direitos de Pessoas com Deficiência.
Aproveitou para partilhar com o Chefe de Estado, motivos fortes que demonstram que a Federação de Pessoas com Deficiência precisa de apoio.
“Recebemos a garantia do Presidente da República de que vai usar a sua influência, para que o executivo conceda uma casa para funcionamento da Federação, assim como assumir as despesas com o aluguer da casa onde a sede funciona atualmente”, rematou.
Julciano Baldé