A Guiné-Bissau subiu três lugares (de 95 para 92) este ano no ranking sobre a liberdade de imprensa, segundo relatório do Índice Mundial da organização Repórteres Sem Fronteiras, divulgado no passado dia 3 de Maio, data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Entre os países da África lusófona, Cabo Verde está melhor situado, ocupando o lugar 36 do Índice, o terceiro em África, apenas atrás das Seicheles e África do Sul, e é o único que integra o grupo que tem uma situação satisfatória. No ano passado o país ocupava o 27º posto.
Já Angola, embora tenha perdido alguns pontos, subiu quatro posições na tabela (de 103 para 99). Moçambique, o pior entre os Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa, caiu de 108 para 116. Por seu lado, São Tomé e Príncipe não foi citado no relatório anual dos Repórteres Sem Fronteiras.
Portugal é o melhor lusófono no geral, ocupanado a sétima posição e integra o restrito grupo dos países com boa situação. O Brasil está na 110ª posição, tendo apenas caído um lugar.
A tabela classificativa do Índice Mundial da Liberdade de Imprensa é liderada por três países nórdico, nomeadamente Noruega, Dinamarca e Suécia, que continuam a servir como “um modelo democrático onde a liberdade de expressão floresce”. Enquanto isso, a Moldávia (40ª) e a Bulgária (91ª) são destaques em 2022, graças à mudança de governos e à esperança que trouxeram para “a melhoria da situação dos jornalistas, mesmo que os oligarcas continuem a controlar a imprensa”.