O Vice-primeiro-ministro e coordenador da Área Económica, Soares Sambu, reuniu-se no dia 13 de abril, com os ministros das Finanças e da Energia e Recursos Naturais, respetivamente Alage Mamadu Fadia e Orlando Mendes Viegas, na presença de emissários do FMI, do Banco Mundial, da EDP (entidade gestora da EAGB) e do novo secretário de Estado da Energia, Augusto Poquena, para examinar a situação energética do país.
Representantes do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, FMI, caucionaram intervir só quando o executivo revelar sinais claros de consistência na gestão da empresa. Os ministros presentes criticaram abertamente a gestão da empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau.
O ministro das Finanças lembrou que o Governo não tem taxado, há muito tempo, o imposto geral sobre vendas, IGV, à Empresa mas, mesmo assim os resultados não são animadores.
Todos os presentes criticaram a gestão da empresa portuguesa, EDP na EAGB e consideraram-na prejudicial.
A empresa de água e eletricidade arrecada mensalmente mais de 54 milhões de francos cfa de cobranças de luz, sem pagar o IGV ao Estado.
Entretanto, na próxima semana, o novo secretário de Estado da Energia, Augusto Poquena, vai deslocar-se às regiões do país, para se inteirar da real situação do setor.
Recorde-se que aquando da sua tomada de posse, no palácio da República, no dia 13 do corrente, Augusto Poquena prometeu diagnosticar a situação na sua generalidade antes de tomar qualquer medida administrativa.
Abduramane Djaló