O Estado-Maior-General das Forças Armadas desmente as informações postas a circular nos últimos dias, segundo as quais o seu chefe teria morrido e que o atual ministro da Defesa, Sandji fati, teria sido nomeado para o substituir interinamente.
Em nota de imprensa, aquela instituição militar esclarece que o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) está vivo, encontrando-se na cidade espanhola de Barcelona a receber tratamentos oftalmológicos.
Quanto à nomeação de Sadji Fati para o lugar de Biaguê Na N´Tan, o EMGFA afirma que tal informação, avançada ontem nas redes sociais, “não passa de uma notícia falsa e infundada”.
“Para quem realmente acompanhe as atividades da classe castrense e conheça perfeitamente a legislação militar, saberá que a dita nomeação é incompatível”, refere, explicando que, por motivos de doença ou ausência do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, é o seu vice que assume interinamente as funções. E a nomeação de um novo chefe é feita segundo as normas estabelecidas na Lei Orgânica de Base das Forças Armadas.
No diz respeito a uma lista de cerca de 20 cidadãos, entre os quais militares e políticos, publicada nas redes sociais e por alguns Media, o Estado-Maior-General não só refuta a existência da mesma, como também do suposto envolvimento das pessoas citadas na tentativa de golpe.
Neste sentido, exorta a todos a trabalharem juntos para criar as condições indispensáveis para a consolidação da paz, segurança, para o desenvolvimento económico, cultural e o bem-estar social dos guineenses e dos estrangeiros que escolheram a Guiné-Bissau para viver.
Na mesma nota, o EMGFA diz ter sido alvo de “fortes ataques” nas redes sociais e nalguns órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros, divulgando “informações contraproducentes”.
Assim, a instituição reitera que as suas portas continuam abertas aos profissionais da comunicação social e estará sempre disposta a atender as solicitações da imprensa.
Ibraima Sori Baldé