A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), sem precisar o número, anunciou ontem o envio de uma força para a Guiné-Bissau com vista à “estabilização do país”, na sequência da tentativa de golpe de Estado registado na última terça-feira, dia 1 de fevereiro.
A decisão foi tomada durante uma sessão extraordinária da Cimeiro dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, que decorreu em Acra, capital do Gana, sendo dedicada a analisar a situação política no Burquina Faso, Guiné-Conacri e Mali. Mas devido aos acontecimentos verificados no país, os dirigentes da sub-região acabariam por abordar a recente tentativa de golpe na Guiné-Bissau.
Na cimeira, sob a presidência do Chefe de Estado ganês, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, a CEDEAO voltou a “condenar firmemente” a tentativa da subversão da ordem no país e manifestou a sua solidariedade para com o Presidente Umaro Sissoco Embaló e o povo guineense.
A Guiné-Bissau foi representada no encontro pela ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa,