Vários detidos em operação de buscas do Estado-Maior

Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau está a procurar supostos envolvidos na tentativa de golpe de Estado em Bissau. Já há vários detidos. Partido que lidera o Governo condenou ataque “bárbaro e violento”.

O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) está a realizar uma operação de revista e procura de alguns elementos alegadamente envolvidos no ataque perpetrado contra o Palácio do Governo na terça-feira, disseram hoje à agência de notícias Lusa fontes militares.  

As mesmas fontes confirmaram que “várias pessoas” estão detidas no quartel do EMGFA, na Fortaleza da Amura, situada no centro da capital guineense, por alegado envolvimento no ataque. 

Neste momento, uma missão de militares do Estado-Maior realiza operações de recolha de “mais elementos” no Palácio do Governo, acrescentaram as mesmas fontes.

Tiros junto ao Palácio do Governo

Vários tiros foram ouvidos terça-feira perto da hora de almoço junto ao Palácio do Governo da Guiné-Bissau onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do Primeiro-ministro, Nuno Nabiam.

Entretanto, segundo fonte governamental, militares entraram cerca das 17h20 no Palácio do Governo e ordenaram a saída dos governantes que estavam no edifício.

Em declarações aos jornalistas, no Palácio da Presidência, o Presidente guineense afirmou ter-se tratado de um “ato bem preparado e organizado e que poderá também estar relacionado com gente relacionada com o tráfico de droga”.

O ataque provocou pelo menos seis mortos e quatro feridos, segundo fontes militares e médicas.

DW

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