O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje, dia 7, a data de realização das eleições presidenciais e legislativas para o dia 23 de novembro deste ano.
O anúncio foi feito durante uma audiência coletiva que o Chefe de Estado manteve hoje com os partidos políticos legalmente constituídos.
Após o anúncio da data aos representantes das formações políticas convidadas, de seguida o Chefe de Estado assinou o decreto presidencial que fixa a data das eleições, lido pelo conselheiro Político, Fernando Delfim da Silva.
Dirigindo-se aos representantes dos partidos com e sem assento parlamentar, Umaro Sissoco Embaló assegurou que o processo eleitoral vai ser transparente e credível para todos os concorrentes.
O Presidente da República voltou a convidar todos os políticos que têm dívida com o Estado a liquidarem-nas agora, caso contrário, correm o risco de ficar fora do processo.
Embaló fundamentou a tese, lembrando que, no passado, foi obrigado a pagar dívidas ao Estado para ser admitido pelo Supremo Tribunal de Justiça como candidato presidencial.
“A Guiné-Bissau jamais pode parar por causa de um grupo de pessoas e muitos menos haver lugar para um golpe de Estado. Quem tentar assumirá consequências”, advertiu.
Reações
O Movimento para a Alternância Democrática, Madem-G15, através do seu vice-coordenador, Marciano Silva Barbeiro, reagiu com satisfação à marcação da data de eleições simultâneas, declarando-se pronto para mais uma vez, apoiar o seu candidato, neste caso Umaro Sissoco Embaló e, por outro lado, disputar as legislativas.
Por seu lado, o presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botche Candé, também reafirmou o apoio da sua formação política à reeleição de Umaro Sissoco Embaló ao cargo do Presidente da República.
Botche Candé disse esperar a legalização, no Supremo Tribunal de Justiça, da Coligação Plataforma Republicana – Nô Kumpu Guiné”, que agrupa mais de uma dezena de partidos.
Aliu Baldé
