Nove tabancas do setor de Fulacunda, região de Quínara, declararam hoje publicamente, o fim das práticas tradicionais nefastas à saúde da mulher e criança, assim como os casamentos precoce e forçado.
O resultado é trabalho de dois anos e meio levado a cabo pelo Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nafastas, em colaboração com a ONG Rede de Ação, que distribuiu animadores em diferentes pontos da região para o efeito. A campanha foi financiada pelo Fundo das Nações Unidas para Infância.
O evento de Fulacunda totalizou 39 as tabancas que deram fim à mutilação genital feminina e outras ações prejudiciais à saúde das mulheres, desde 2012, quando se iniciaram os trabalhos.
Nesta ocasião, 15 raparigas foram presenteadas com materiais didáticos, como forma de incentivá-las a prosseguir e redobrar esforços nos estudos.
Responsáveis de poderes tradicional e religiosa, chefes de tabancas, representantes de mulheres e jovens, bem como as autoridades regionais todos testemunharam a decisão tornada pública
Já amanhã, dia 6 de dezembro, 10 comunidades do setor de Empada também vão apresentar as suas declarações públicas.
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Ibraima Sori Baldé