Dez tabancas do setor de Bigene, região de Cacheu, juntaram-se numa única voz, para declarar o abandono das práticas nefastas à saúde de mulher e criança, tais como a mutilação genital feminina, casamentos forçado e precoce, não escolarização das meninas, tráfico de seres humanos, violência baseada no gênero, violência psicológica, entre outras.
O anúncio foi feito, hoje, na localidade de Samodji, setor de Bigene, o qual deu pontapé de saída das Declarações Públicas, levadas a cabo pelo Comité Nacional para o Abandono das Práticas Tradicionais Nefastas (CNAPN).
A cerimónia foi presidida pela presidente do CNAPN. Na ocasião, Mariatu Djaló Condé afirmou que os animadores vão continuar com os trabalhos de formação e sensibilização no terreno, assim como o seguimentos das acções, para garantir que nenhuma menina seja mutilada ou impedida de ir à escola.
O ato decorreu na presença de líderes comunitários, chefes de tabancas, Administração local, representantes do UNFPA, da SOS, ex-fanatecsa e demais entidades.