Governo oferece materiais de construção a quatro famílias sinistradas

O Governo, através do Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social, entregou no dia 15 de setembro, materiais de construção de casa a quatro famílias sinistradas pela tempestade verificada no passado mês de junho, no Bairro de Djogoro.

Assim, cada família beneficiou de 200 folhas de zinco, pregos, quatro sacos de arroz e máscaras faciais, para prevenção à Covid-19, no âmbito da política da proteção social do referido ministério.

Na ocasião, o diretor-geral da Solidariedade Social, Lúcio Rodrigues, explicou que depois das solicitações dos sinistrados, uma equipa técnica do seu pelouro efetuou levantamento, tendo constatado a realidade da situação.

Porém, Rodrigues reconheceu que houve demora da parte do ministério, porque na altura as paredes das casas sinistradas estavam ainda firmes e a chuva que se fez sentir em agosto acabou por as deitar por terra, tendo em conta a precariedade da construção.

Aquele responsável afirmou, por outro lado, que o país tem atravessado um conjunto de dificuldades, motivadas pela pandemia da Covid-19, em que as demandas são enormes.

“Só este ano o Ministério da Solidariedade recebeu mais de cinco mil solicitações relacionadas às cheias e incêndios, das quais dois mil foram atendidas, uma resposta insuficiente, porque o objetivo é de atender todas as necessidades e em todo o país”, lamentou.

Disse que o Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social é um departamento governamental responsável pelas questões de solidariedade social, com as pessoas que sofrem de calamidades, problemas de crianças, mulheres, famílias carenciadas, deficientes, entre outros.

Em gesto de agradecimento, Maria Mam, proprietária de uma das casas sinistradas, agradeceu o gesto do Governo, em particular, o Ministério da Solidariedade Social, pelo apoio que tem estado a prestar às famílias carenciadas,

Aquela mulher, com mais de setenta anos de idade, lamentou, dizendo que tem um filho que trabalhar como professor em Bissorã, mas sem capacidade para a recuperação da casa. “Mas com este apoio, o meu filho vai conseguir levantar de novo a casa e vou dormir com toda alegria”, explicou a velha com ar de alegria.

Texto e foto: Fulgêncio Mendes Borges  

About The Author

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *