Encontra-se no país uma delegação senegalesa para a análise e revisão do acordo de pesca existente entre os dois países, assinado desde 1978.
Em declarações à imprensa, o diretor-geral da Pesca Industrial, Augusto Cabi, espera que a Guiné-Bissau saia a ganhar com a renovação desse pacto.
Disse que esteve em Dakar, em março último, para a primeira ronda negocial desse mesmo assunto que agora se debate em Bissau sobre alguns artigos que já requerem alterações. “Já é um protocolo cessante, cujos alguns artigos devem sofrer alterações para o benefício de ambas as partes. O acordo é recíproco mas a Guiné-Bissau não beneficia praticamente de nada, porque não temos condições materiais (barcos) para pescar nas águas territoriais do Senegal”, sublinhou Cabi.
Entretanto, o diretor-geral afirmou que Senegal tem navios e pirogas, que estão a explorar os recursos pesqueiros da Guiné-Bissau.
Aliu Baldé