A antiga secretária de Estado de Turismo, Catarina Taborda, lançou oficialmente no dia 5 de Maio, uma fundação com o seu nome, para contribuir e fortalecer mecanismos para potenciar as mulheres guineenses, motivando a sua participação na sociedade com apoios na área da educação, saúde e empreendedorismo.
Durante a sua apresentação, a promotora afirmou que os problemas da Guiné- Bissau são tão profundos, no que toca aos direitos da mulher. Taborda garantiu que com empenho e total espírito de compromisso e de entrega a uma das causas mais nobres e justa que irão congregar apoios nas áreas acima referidas.
Mais adiante, Taborda elenca como prioridades a concessão de bolsas de estudo, nacionais e internacionais; promover formações temáticas; estimular a alfabetização de mulheres adultas e do empreendedorismo, em financiar e cofinanciar projetos, através de parceiros, que visem assegurar o cumprimento do seu desiderato primordial.
Segundo ela, a Fundação irá intervir na sociedade e entre os pares, organizações e agências internacionais que labutam e se esforçam contribuir para a defesa e garantia dos objetivos enunciados.
“Educar e formar são prioridades fundamentais nas sociedades livres e democráticas e uma responsabilidade partilhada entre a família, a escola e toda a comunidade educativa”, disse. Para nós, educar significa preparar cada um para o exercício da sua cidadania plena, permitir que cada mulher se realize e desenvolva integralmente como ser livre, responsável e autónomo”, esclarece Catarina Taborda.
Cidadania responsável
No seu entender, nas sociedades modernas, em que o trabalho e o exercício da atividade profissional são elementos essenciais ao projeto de vida de cada cidadão em idade ativa, a educação e a formação, enquanto veículos de qualificação pessoal e laboral, são o mais poderoso instrumentos de inclusão social e condição indeclinável de uma cidadania responsável, ativa e participativa.
Por seu turno, Adama Djaló, presidente da Confederação das Associações das Mulheres das Atividades Económicas (AMAE) congratulou-se com a promotora da fundação e, segundo ela, a iniciativa irá fortalecer o empoderamento da mulher, que passa por uma transformação no conceito por ela definida.
Acrescentou que não adianta conquistar a sociedade, se a mulher continua ser a única cuidadora dentro da família, uma vez que o empoderamento passa pela justa divisão de responsabilidades com o cônjuge.
De referir, que a Fundação Catarina Taborda é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que tem como objetivo primordial contribuir e fortalecer mecanismos para potencializar as mulheres guineenses. Escolheu como valores, a ética, a justiça Social, a honestidade, a solidariedade e a transparência.
Texto e foto: Elci Pereira Dias
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