O início da construção do novo aeroporto internacional a localizar-se no Setor de Nhacra, a 30 quilómetros de Bissau, está previsto para o segundo trimestre de 2021, sob responsabilidade da empresa Concord Investment, dos Emirados Árabes Unidos, incluindo um hotel de cinco estrelas, tudo orçado em 902 milhões de dólares americanos e calcula-se que as obras levarão cinco anos até à sua conclusão total.
A referida construção estende-se por 30 quilómetros, contendo duas pistas principais de aterragem para aviões comerciais, um terminal de aterragem de voos presidenciais e outra parte vai ser coberta por área destinada a administração, centro comercial, hospital, escola, campo de futebol e zona turística.
Esta infraestrutura foi considerada um dos projetos históricos na Guiné-Bissau e na zona da África Ocidental em termos de arquitetura e tecnologia, começando pelo controlo der passaportes, segurança de navegação, controlo de bagagens podendo, inclusive, receber qualquer avião do mundo.
Esta garantia foi dada pelo encarregado de Negócios dos Emirados Árabes Unidos no país, Talal Albalowshy, no ato da apresentação técnica deste projeto, no passado dia 25 de novembro, presidido pelo vice-primeiro-ministro, Soares Sambu, na presença de alguns membros do Governo.
Albalowshy deixou a garantia de que a empresa construtora vai recrutar quase 100 por cento de pessoal guineense para funcionários da empresa durante a obra. Prometeu ainda que, quando a obra terminar e no momento da sua inauguração, vão ser convidadas altas personalidades de diferentes países asiáticos, europeus e africanos para participarem no ato.
Dawd Idris, representante comercial desta empresa em Dubai, afirmou que esta infraestrutura vai proporcionar uma grande mudança no sistema aeroportuário da Guiné-Bissau. “Só estamos à espera de sinal para o início da construção.”
Idris lembrou que o general Umaro Sissoco Embaló era primeiro-ministro, em 2017, quando trabalharam juntos para este projeto fosse uma realidade no país, “Com a chegada de Embaló à Presidência da República da Guiné-Bissau, penso que tudo estará mais facilitado na concretização da gigantesca infraestrutura”.
O vice-primeiro-ministro, Soares Sambu, numa curta declaração, começou por dar as boas-vindas aos empresários dos Emirados Árabes Unidos e agradeceu por terem escolhido a Guiné-Bissau para lançamento deste gigantesco investimento no país.
Texto e fotos: Fulgêncio Mendes Borges
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