A Ilha de Komo, considerada como um dos símbolos da luta armada de libertação nacional, desencadeada pelo PAIGC, foi votada ao esquecimento total durante estes anos e os populares desta localidade vivem ao Deus dará e longe de sentirem os sabores dos adventos da mudança.
Foi nesta zona que os antigos combatentes da liberdade da pátria fizeram uma batalha renhida que durou 72 dias com as tropas portuguesas, em 1964. A intenção dos militares colonialistas era de reocupar esta ilha devido a sua localização geográfica, sendo uma zona estratégica, facto que a guerrilha do PAIGC percebeu e deu numa luta encanecida que ceifou numerosas vidas humanas, conforme os relatos de testemunhas. As tropas portuguesas, mesmo com armamento mais sofisticado, foram impedidas, pelos guerrilheiros de Amílcar Cabral de se apoderarem daquela base.
Reportagem em atualização