No quadro da implementação das atividades do Projeto Readiness, que consiste na preparação da Guiné-Bissau para aceder ao financiamento do Fundo Verde para o Clima, o Ministério do Ambiente e Biodiversidade promoveu, no passado dia 14 de setembro, um ateliê de intercâmbio com todas as partes interessadas.
O objetivo visa apoiar o Governo da Guiné-Bissau, através da Autoridade Nacional Designada, no fortalecimento das capacidades nacionais, plantar de forma eficaz e eficiente para aceder, gerir, implementar e monitorar o financiamento climático.
O ato foi presidido pelo ministro do Ambiente e Biodiversidade, Viriato Luís Soares Cassamá, que disse que estas entidades acreditadas pelo Fundo Verde para o Clima terão como principal função desenvolver e enviar propostas de financiamento de projetos e programas e sua gestão, implementação e administração dos recursos e instrumentos financeiros e mobilização de capital do setor privado ou recursos próprios.
Segundo Cassamá, o primeiro passo consiste na reunião com várias organizações onde se possa explicar os requisitos necessários, bem com todo o processo relacionado com a acreditação para que se possam identificar as potenciais organizações interessadas justificando-se, deste modo, a razão do referido encontro.
Este responsável aproveitou a oportunidade para esclarecer que o Fundo Verde para o Clima é o maior fundo do mundo dedicado a ajudar países em desenvolvimento a reduzir as emissões de gases com efeito estufa e a melhorar a sua capacidade para fazer face aos fenómenos nefastos das alterações climáticas.
Viriato Cassamá exortou a todos a dedicarem-se com afinco durante este ateliê por forma a conhecerem e dominar os ensinamentos sobre o assunto em apreço e saírem deste evento mais capacitados e à altura dos desafios propostos.
Em representação do diretor-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), o Encarregado do programa, Abílio Rachid Said, agradeceu a presença dos técnicos neste encontro, onde vão ter a possibilidade de obter informações mais detalhadas sobre as formas de acesso ao Fundo Verde, mecanismos um pouco complexos e que, por isso mesmo, há necessidade de se fazer esta formação no sentido de vos tornar mais esclarecidos, daí também a pertinência desta reunião no sentido de fazer com que as instituições nacionais conheçam os critérios exigidos.
Segundo a nota conceptual, o Fundo Verde para o Clima (FVC) é o maior fundo do mundo dedicado a ajudar os países em desenvolvimento a reduzir as suas emissões de gases com efeito estufa (GEE) e a melhorar a sua capacidade de responder às alterações climáticas. O FVC tem um papel crucial no cumprimento do Acordo de Paris, apoiando o objetivo de manter o aumento global da temperatura abaixo de 2.º graus Célsius.
Os países desenvolvidos concordaram em mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano para a mitigação e adaptação do programa nos países em desenvolvimemto.
Adelina Pereira de Barros