O secretário de Estado da Cultura, Francelino Cunha, presidiu ao ato de inauguração do espaço da futura instalação do Palácio da Cultura, no dia 28 de agosto, que contém uma área aproximada de 9.934,66 m², no Bairro de Brá, em frente à entrada do seminário de padres.
De acordo com a maquete de uma arquiteta guineense que desenhou o edifício, disse que se inspirou no formato da cabeça de uma vaca, onde cada chifre e orelha representam um departamento.
A estrutura interna é composta de dois salões de espetáculos, podendo um deles albergar cerca de dois mil espetadores, com espaço para uma biblioteca, uma escola de música, um salão de conferências, um restaurante e uma galeria de artes plásticas.
Na ocasião, o promotor deste projeto, Francelino Cunha, na qualidade de secretário de Estado da Cultura, que pretende dinamizar este setor, garantiu que caso este projeto venha a ser realidade, este palácio vai resolver os problemas que o setor enfrenta há muitos anos.
“Essa nova realidade vai fazer com que as populações passem a contar com um salão de diversão, pois há já muitos anos que os artistas se veem obrigados a recorrer ao salão do Centro Cultural Franco-Guineense.”
No que toca à sua implementação, o titular da pasta da Cultura assegurou que tudo está preparado, havendo projeto e espaço para a sua concretização, que foi adotado pelo Conselho Diretivo da Secretaria de Estado da Cultura, faltando a sua aprovação pelo Conselho de Ministros.
Cunha aproveitou a ocasião para informar que a sua instituição não se concentrou somente na construção do palácio da cultura, tendo estudado a reabilitação do antigo salão de espetáculos do III Congresso, graças aos apoios dos ministros da Educação Nacional e Ensino Superior e das Finanças, para a concretização da restituição deste espaço que, posteriormente, ira funcionar com capacidade para receber mais de 600 espetadores.
Segundo governante, o funcionamento deste salão vai permitir aos artistas demonstrarem o seu talento musical.
“Temos artistas de renome internacional em todas as gerações, cheios de talento, que gravam os seus trabalhos todos os dias”, congratulou Francelino Cunha.
Por seu turno, o ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Arsénio Abdulai Jibril Baldé, explicou que a cultura é a alma de qualquer Nação e de qualquer povo, enquanto a educação é uma água que a alma consome, sendo a juventude a força que carrega esta alma e a transporta.
O governante aproveitou a ocasião para encorajar o secretário de Estado da Cultura no sentido de darem as mãos para tornar realidade este projeto.
Jibril Baldé prometeu ao secretário de Estado da Cultura que, na qualidade de ministro da Educação Nacional, ao lado do ministro da Administração Territorial e a Câmara Municipal de Bissau, estarão todos determinados em fazer a cultura guineense avançar como a dos outros países do mundo.
Fernando Dias, ministro da Administração Territorial, que concedeu este espaço através da Câmara Municipal de Bissau para a construção deste edifício gigante da cultura guineense, afirmou que com o futuro palácio da cultura poderá trazer a reconciliação verdadeira entre os guineenses e favorecer a tão propalada unidade nacional.
De salientar que o ato contou com a presença de alguns membros do Governo, profissionais da cultura de renome internacional e diversas outras individualidades.
Texto e foto: Fulgêncio Mendes Borges
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