O FMI anunciou, na segunda-feira, o perdão do serviço da dívida a 25 dos Estados mais pobres, incluindo a Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, para lhes aliviar a dívida e facilitar a resposta ao impacto da pandemia.
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, adiantou em comunicado que a medida permite cobrir, durante seis meses, os reembolsos relativos à dívida destes Estados para com a instituição financeira e “afetar uma maior parte dos magros recursos destes países aos esforços em assuntos de urgência médica e ajuda”.
Este perdão é concedido graças à utilização de verbas de um fundo destinado a financiar ações de contenção de catástrofes e recuperação (CCRT, sigla em inglês).
O CCRT pode, actualmente, garantir o perdão do serviço da dívida até 500 milhões de dólares (458 milhões de euros).
Os 25 Estados são o Afeganistão, Benim, Burkina Faso, Chade, Comores, Gâmbia, República da Guiné, Guiné-Bissau, Haiti, Ilhas Salomão, Libéria, Madagáscar, Malaui, Mali, Moçambique, Nepal, Níger, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Tajiquistão, Togo e Iémen.
In Lusa