Guineenses celebram com entusiasmo Dia das Forças Armadas

As celebrações dos 51 anos da independência, dos 60 anos das Forças Armadas Revolucionária do Povo e Centenário de Amílcar Cabral foram marcadas com atuações de diferentes grupos culturais que compõem o mosaico étnico do país.

Antes da abertura solene do evento, foi entoado do hino nacional pelas crianças da Aldeia SOS e Banda Musical das Forças Armadas, que foi acompanhado com o disparo de 21 tiros de canhão, tudo isto para simbolizar os festejos.

O ato foi presenteado com as presenças dos presidentes do Senegal, da Gâmbia e da República do Congo e também de altas personalidades de várias delegações dos países amigos.

Da parte nacional, estiveram os ex-primeiros-ministros, responsáveis do Poder Judicial, líderes de algumas formações políticas, chefias militares e a população, que estava ansiosa para assistir a parada militar.

Antes dos discursos, foram distinguidos mais de 150 antigos combatentes da liberdade da pátria com medalhas Batalha de Komo, Guiledje, Morés e 16 de Novembro, mas no entanto, só 10 desses distinguidos é que receberam as suas respetivas medalhas de reconhecimento no local.

Para terminar o evento, seguiram-se os tradicionais desfiles de todas as regiões e depois foi a vez da Associação das Escolas, grupo teatral Netos de Bandim, Conselho Nacional de Juventude, Associação das Mulheres Empreendedoras, escuteiros, Movimento de Apoio a Segundo Mandato de Sissoco e grupos de madjuandadi.

Ainda para marcar os festejos, desfilaram as federações de Andebol, Basquetebol, Futebol, Luta Livre, Judo, entre outras modalidades desportivas. No meio desses desfiles, o músico Djidji di Malaica foi convidado para brindar os presentes com a música na qual destacou o papel das forças armadas ao longo desses anos, principalmente do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na N’Tan.

Após o desfile dos civis, a cerimónia foi encerrada com a habitual parada dos militares e paramilitares.

Alfredo Saminanco

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