As coligações eleitorais, nomeadamente Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka) e Aliança Patriótica Inclusiva (API- Cabás Garandi) concertaram-se e agendaram para os dias 14, 15 e 16 deste mês manifestações políticas nas ruas de Bissau.
Nesse encontro havido num dos hotéis, em Bissau, estiveram presentes do lado da PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, Agnelo Regalla, Joana Cobdé Nhanca e Vicente Fernandes, e da parte da API-Cabás Garandi, fizeram-se representar Fidelis Forbs, Fermando Dias, Augusto Gomes e Baciro Djá.
Em declarações à imprensa à saída, Domingos Simões Pereira disse que o encontro serviu para as partes reconhecerem que, de facto, o país atravessa uma grave situação política e comprometem-se a engajar para mostrar que têm obrigações de manter a esperança do povo, o que no seu entender, passa necessariamente por trabalharem juntos para salvaguardar os valores de Estado de direito democrático.
O líder da coligação PAI-Terra Ranka assegurou que as duas partes acordaram para os respetivos secretariados trabalharem juntos e apresentar calendário de um conjunto de ações políticas que levem à reposição da normalidade constitucional no país.
“Consideramos que o calendário das ações politicas de reivindicação que perspetivamos está aberto a partir deste encontro de hoje e aguardamos a conclusão de um calendário escrito em que todos vamos basear”, disse Simões Pereira.
Por seu lado, em nome da API-Cabás Garandi, Baciro Djá disse estar satisfeito pela prontidão demonstrada pela PAI-Terra Ranka em comungar ações políticas face àquilo que considerou grave crise politica em que o pais se encontra mergulhado.
“Após conferência de líderes a nivel da API-Cabás Garandi, convidamos a PAI-Terra Ranka a fazer parte dessa luta pela defesa da democracia e do Estado de direito democrático e, assim, reiteramos que é inadiável a realização das marchas programadas para os dias 14, 15 e 16 deste mês”, afirmou.
Questionado se as manifestações projetadas vão ser de ámbito nacional ou a nivel de Bissau e se vão mesmo ter lugar na data marcada, Baciro Djá respondeu: “de acordo com a nossa lei, não se pede a autorização para uma manifestação popular, mas sim, informa-se e já informamos o Governo”.
Aliu Balde