O então presidente interino do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias da Costa, considerou hoje, 5 de julho, a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que anotou os atos emanados no primeiro Congresso Extraordinário do PRS realizado por parte dos inconformados, de nulo e sem efeito.
Em reação a decisão do Tribunal, Fernando Dias pediu aos militantes e simpatizantes do PRS para manterem calmos.
O político lembrou que a decisão do Tribunal Regional que considerou a comissão Ad Hoc de ilegítimo e que não pode convocar nenhum órgão do partido e muito menos o congresso.
Assegurou que o despacho do Presidente em exercício do Supremo Tribunal de Justiça é meramente um ato administrativo e que não tem “pernas para andar”.
No entender de Fernando Dias, o Poder Judicial, principalmente o Supremo Tribunal, é a instância jurisdicional de reconhecido mérito transformado por algumas pessoas que neste momento estão sequestrados por mão oculta.
Dias da Costa acusou o regime de estar a suportar o Félix Nandunguê para arrasar o PRS e satisfazer o interesse do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Fulgêncio Mendes Borges