O secretário-geral da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (Acobes) convidou, hoje, o Governo a zelar pela segurança do fornecimento de luz elétrica à cidade de Bissau, isto porque recuperar a Central Elétrica passa necessariamente pela sua garantia à população. “Mas deixar fornecimento de energia com uma empresa estrangeira não tem garantia”.
As recomendações de Bambó Sanhá foram ouvidas durante a cerimónia comemorativa do Dia Mundial dos Direitos de Consumidores, celebrado sob lema “A informação justa e responsável para os consumidores”, em todo mundo.
Sanhá disse que a escolha do lema enquadra-se nas preocupações da sua organização para com a desinformação, as violações da privacidade e as práticas discriminatórias dos consumidores.
Afirmou que a organização que dirige vem insurgir no quadro da sua missão proativa e corretiva face as situações de lesões de consumidores na sua relação com os fornecedores e prestadores de bens e serviços.
“Os servidores da Acobes continuam fiéis aos seus princípios e valores, procurando saber da salvaguarda de prejuízos económicos, vida saudável, concorrência leal pelos preços justos, entre outros”, assegurou.
Este responsável destacou que dentre os desafios que urgem vencer é a melhoria de qualidade dos serviços da Tecnologia de Informação e Comunicação, pois os usuários telefónicos usufruem de fraca qualidade das conexões de internet.
“Também, as especulações dos preços de bens essenciais associam-se à lista dos problemas que afligem os consumidores”, lamentou.
O secretário-geral da Acobes demonstrou que comemoração desse dia convida a todos para uma reflexão de imbuir de um espirito de “um consumidor atento para o consumidor inteligente”, tendo em conta os efeitos adversos no acesso a bens e serviços no mercado nacional.
Segundo Bambó Sanhá, desde a sua criação, em 1992, a Acobes tem agido em colaboração com os serviços estatais. “E, perante a inércia que estas entidades revelam, a Acobes sempre se protagonizou na prospeção e no saneamento do mercado nacional por via de denúncias, pressões e sensibilização dos parceiros intervenientes”, concluiu.
Julciano Baldé