O Partido da Renovação Social (PRS) garante que não vai acatar a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que o deferiu o pedido de anotação das resoluções saídas da reunião do Conselho Nacional e, consequentemente, dar sem efeitos todos os atos práticos pelo presidente interino.
Em Conferência de imprensa realizada ontem, dia 7, o presidente desta formação politica, Fernando Dias, afirmou que a decisão do vice-presidente da corte suprema é ilegal e por conseguinte é uma tentativa de afastar o partido dos próximos embates eleitorais.
Por outro lado, acusou o Presidente da República de estar por detrás dessa decisão do STJ, há muito tempo que o Chefe de Estado está a interferir nos assuntos internos do PRS.
“Em várias ocasiões perguntou para quando a realização do congresso e a minha resposta foi sempre quando justificar”.
Segundo Fernando Dias, o juiz conselheiro Lima André não tem “legitimidade de questionar a ligitimidade” da deliberação de um órgão máximo entre os congressos de um partido político, uma vez que ele próprio “assaltou o Supremo Tribunal de Justiça”, apoderando-se assim do gabinete do presidente eleito de uma forma violenta.
Ao finalizar, o presidente interino dos renovadores afirmou que jamais o PRS cairá nas mãos alheias ou ser vendido por alguém.
Alfredo Saminanco