A direção superior do Partido da Renovação Social (PRS) desmente e desafia alguns dos seus dirigentes que alegam que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló terá pago a renda da sede desta formação política.
A decisão veio na sequência de uma nota de imprensa assinada por um grupo de militantes do partido, que acusa Fernando Dias de dirigir o PRS com base nos princípios antidemocráticos que pode levar os renovadores no descrédito total.
As portas da sua sede há uns dias foram bloqueadas, por alegada falta de pagamento de renda pelo senhorio do imóvel, junto à Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, situação que levou o PRS a decidir ontem, 1 de fevereiro, renunciar o contrato de arrendamento da casa.
Na missiva endereçada à proprietária do referido imóvel, a direção superior dos renovadores mostra que a posição inscreve-se na dinâmica que esta formação política tem estado a imprimir e que tem refletido no aumento da imagem e a dimensão do PRS a nível nacional e internacional.
Na mesma carta, o partido faz saber que dado a vários imperativos, torna-se impraticável ou impossível continuar o seu funcionamento no espaço, adquirido a título de contrato de arrendamento, no qual tem funcionado a sua sede nacional ao longo de anos, sempre num ambiente de muito respeito e de cordialidade entre as partes.
“Nesta conformidade, e à luz do contrato de arrendamento em vigor, serve a presente nota para, de forma voluntária e irrevogável, denunciar o referido contrato com efeitos imediatos e consequente devolução das chaves no dia 5 de fevereiro do corrente ano, conforme a vossa indicação”, lê-se ainda na carta com a data de 29 de janeiro último.
Alfredo Saminanco