A Delegacia do Ministério Público no Tribunal Regional de Cacheu, em Bissorã, já requereu a prisão preventiva de cinco indivíduos da Guiné-Conacri, presumíveis autores morais e materiais da morte do também cidadão guineense, Mamadú Siradjó Djaló, que foi degolado em dezembro último, em Ingoré, Setor de Bigene.
A informação vem numa nota de imprensa da Procuradoria-Geral da República, que, evocando a lei penal em vigor no país, informa que estas pessoas detidas podem ser acusadas de “crime de homicídio qualificado”, cuja moldura penal pode ir “até 25 anos de prisão” efectiva.
A mesma fonte dá conta que, ainda em Bissorã, a delegacia do Ministério Público já acusou e remeteu a julgamentos, dois processos de crimes de violação e abuso sexuais de duas menores, por parte dos seus pais, ocorridos em 2023, nos setores de São Domingos e Bula. “Os dois suspeitos (progenitores) podem ser sentenciados até 15 anos de prisão”.
A nota, assinada pelo coordenador do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da Procuradoria-Geral da República, a instituição reitera a sua “luta contra qualquer tipo de crime” no país, sempre “no respeito escrupuloso da Constituição e das leis penais em vigor” na Guiné-Bissau.
Ibraima Sori Baldé