O Ministério Público desmente as informações postas a circular, segundo as quais, os magistrados ligados ao caso “seis biliões” de francos CFA estejam a manter encontros regulares com o Presidente da República.
Em nota de imprensa do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas, a instituição esclarece que o Chefe de Estado manteve encontro, sim, mas foi com o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que solicita o exercício de magistratura de influência de Umaro Sissoco Embaló, para a execução do Estatuto Remuneratório dos Magistrados, aprovado e promulgado desde 2018.
No mesmo documento, a Procuradoria-Geral da República clarifica também que o caso 30 de novembro a 1 de dezembro está sob alçada do Tribunal Militar e não do Ministério Público, “como erradamente se difunde” em alguns meios de informação, nomeadamente nos órgãos de comunicação social e nas redes sociais.
Aquela instituição judicial apela a todos os cidadãos a contribuírem em prol de uma justiça efetiva no país, sobretudo “quando o bem comum está em causa”.
Finalmente, a Procuradoria-Geral promete continuar a empenhar-se por um “Ministério Público independente e respeitador da Constituição e demais leis” em vigor na Guiné-Bissau.
Ibraima Sori Baldé